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Slow Travel: o que é, quais as vantagens e desvantagens

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Você já ouviu falar em Slow Travel? Ou já parou para pensar qual é o seu estilo de viagem? Tem aquele viajante que gosta de acumular check-ins, fazer maratona e conhecer o máximo de cidades possível em um curto espaço de tempo, tirar centenas de fotos “instagramáveis” e já levantar acampamento para o próximo destino.

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Tem também quem curta excursões com dezenas de pessoas e planos mirabolantes de visitar Espanha, Portugal e França em 10 dias de viagem. Você já viu roteiro assim? Parece loucura, não é? Só que é muito, muito comum. Mas se você tem esse pique, não se importa em viajar em um grupo de pessoas com interesses diversos e se identifica com estes tipos de viagem mais dinâmicos, tá tudo bem também!

Por outro lado, no entanto, existe um movimento chamado Slow Travel ganhando cada vez mais adeptos no universo viajante. Traduzindo a expressão do inglês para o português, seria algo como “viajar com calma”, “viajar sem pressa”, onde o viajante troca a quantidade de destinos visitados pela qualidade com que desfruta de cada descoberta, de cada experiência durante a viagem.

Slow Food, a origem do Slow Travel

O Slow Travel foi inspirado no Slow Food, um movimento que surgiu na Itália na década de 1980 como forma de protesto contra a abertura na cidade de Roma, capital do país, de uma unidade do Mc Donald’s, um dos maiores ícones de fast food do mundo.

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No Slow Food privilegia-se a comida regional, as tradições culinárias no modo de preparo, os alimentos oriundos de produtores locais e até mesmo orgânicos, fugindo da padronização e banindo do cardápio a pressa na hora da refeição.

O que comer em Sevilha

O “farm to table” também está inserido neste contexto. Traduzindo, o conceito “da fazenda à mesa” preza por ingredientes colhidos na hora, fresquinhos, direto da horta para o prato, com frutas, legumes e verduras sazonais, ou seja, da própria estação, retirado da natureza respeitando o tempo certo da colheita. Essa mentalidade contribui diretamente para incentivar o comércio local, valorizando os pequenos produtores.

Além disso, claro, o “Slow Food” defende o prazer de fazer uma refeição com a calma que ela merece, apreciando aromas e sabores, conhecendo os ingredientes e compreendendo a gastronomia como algo muito maior do que pura e simplesmente comer. E, desta forma, melhorando a qualidade das refeições.

Férias pedem calma!

Hoje em dia vivemos em um mundo hiper conectado e acelerado e acredito que o movimento Slow Travel veio para ficar e nos recarregar. Se tem algo que combina com viagem de férias, certamente a palavra é: desacelerar. Deixar a euforia do cotidiano de lado, esquecer do relógio, do despertador tocando em modo soneca um milhão de vezes, da correria para não perder o ônibus ou o metrô, tomar café da manhã correndo, se maquiar no espelho do carro para não perder mais tempo…

Slow Travel:  uma filosofia de vida
Imagem: Daria Shevtsova – Pexels

Férias pedem calma. E para aqueles que aderiram ao prazer de viajar sem pressa, o “slow travel” propõe ainda um comportamento “ecorresponsável”, com preocupações sobre o desenvolvimento sustentável local, a natureza e o meio ambiente, minimizando o impacto do turismo com atitudes conscientes, tais como utilizar transporte público ou bicicletas para se locomover, cuidar do lixo que você gera, se hospedar na casa de moradores locais em vez de hotéis.

Slow Travel: uma filosofia de vida

Com a proposta de fazer uma viagem sem pressa, essa nova forma de fazer turismo, também chamada de “Slow Tourism”, traz consigo um comportamento mais consciente do modo de viajar, onde as pessoas possam se desconectar das tecnologias para se conectar com a natureza, apreciar o trajeto do passeio e curtir o percurso.

Imagem: Kasuma – Pexels

É como se chegar ao destino passasse a ser algo meramente coadjuvante, sendo importante mesmo “apenas” aproveitar o caminho até ele. É permitir-se desfrutar da arte de contemplar! O tempo que você passa em um determinado local acaba te deixando com o olhar mais atento sobre o que acontece ao redor, fazendo com que você tenha uma conexão maior com o que está vivenciando.

Mais que um estilo, o Slow Travel é uma praticamente uma filosofia de vida, uma maneira mais profunda de aproveitar a viagem. E o que se traz na bagagem? Muito mais do que souvenirs, fotografias ou cartões postais… você traz experiências! E nada é mais valioso, enriquecedor e autêntico do que a certeza de ter vivido intensamente os momentos, e não apenas ter passado batido por eles. É registrar na memória, e não apenas no chip do celular ou da câmera fotográfica.

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Slow Travel: vantagens

– Explorar o destino com calma e atenção aos detalhes, entendendo a essência do lugar e a rotina das pessoas que ali habitam.

– Vivenciar a cultura, desfrutar da culinária, conhecer hábitos e costumes mais de perto, conversar com os moradores, mudar o roteiro para curtir uma feira ou festival típico local – permitir-se uma espécie de imersão cultural.

– Fazer pequenas descobertas que podem valer a viagem e que nem sempre estão em sites e guias de viagem. São os verdadeiros “achados de viagem”, coisas que só conhecemos quando nos permitimos nos perder pelas ruas das cidades. E isso não é possível quando se tem um roteiro apertado, apenas quando se tem tempo.

– Você se livrará de roteiros intensos e cansativos e fará tudo no seu próprio ritmo.

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– Roteiros flexíveis, que podem ser modificados conforme seu gosto ou sua necessidade.

– Fazer amizades, já que você vai ter mais tempo naquele destino.

– Você pode economizar na viagem utilizando o transporte público, por exemplo. Isso te permitirá sentir como é viver como um local e observar o comportamento dos moradores de uma cidade, seus hábitos, modo de vestir, de se comunicar, entre outros.

– Você poderá visitar um mercado municipal com a calma que ele merece. E os mercados são excelentes oportunidades de conhecer mais sobre a cultura de um país ou cidade através dos alimentos, das frutas e da culinária regional de uma maneira geral.

– Você poderá frequentar praças e parques públicos, “lagartear” ao sol, sem pressa e sem a preocupação de fazer “check-ins” nos badalados pontos turísticos. Passou por uma rua ou estação de metrô onde tem um músico tocando? Pare, aprecie, cante e dance junto com ele!

– Conhecer e/ou treinar o idioma conversando com um local.

– Possibilidade de sair do óbvio, do básico, dos roteiros que todo mundo faz e fazer suas próprias descobertas.

Slow Travel: desvantagens

– Você vai precisar eliminar cidades ou países do seu roteiro de viagem, ficando com a impressão de estar sempre perdendo algo.

– Se você não tem companhia para este estilo de viagem e opta por viajar sozinha, pode acabar pagando mais caro em hotéis, restaurantes e atrações.

– Por conta das multidões que geralmente atraem os cartões postais de cidades famosas, é possível que você precise evitá-los. E, com isso, poderá perder a oportunidade de conhecer alguns pontos turísticos interessantes em troca da paz e da tranquilidade da sua viagem.

Leia mais no Diário de uma Viajante:

Slow Travel – Aproveite um estilo de viagem mais lento

Seria o Slow Travel o futuro do turismo? Se você é daqueles que volta de viagem precisando de férias para descansar das férias, talvez seja a hora de repensar seu estilo de viagem! Afinal de contas, pra quê tanta pressa, não é mesmo?

2 COMENTÁRIOS

  1. Boa tarde,
    Adorei seu artigo, viajo solo há mais de 30 anos, embora não despreze eventuais parceiros de viagem. Há anos adotei o slow travel (mesmo sem saber o nome) como resultado tenho uma visão maior e melhor dos lugares por onde passei, principalmente os aspectos culturais e, digamos, sociais (como se vive no local).
    Meu único reparo no artigo é sobre a importância de se estudar o destino antes, para se saber o que está vendo/vivenciando.
    abraços
    Ozires

    • Olá Ozires, Tudo bem¨? Que bacana que você gostou 🙂 Você tem toda a razão, é super importante estudar bastante sobre o destino para poder aproveitar ao máximo!
      Abs

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